Ter sócios ou não: como decidir?

Uma dúvida que surge quando iniciamos um pequeno negócio é se devemos envolver mais alguém nos nossos sonhos e projetos – ou seja, se devemos ter um sócio.
Em grande parte das ocasiões o sócio acaba sendo o marido ou a esposa. Por quê? “Simples, preciso de ajuda e não tenho dinheiro para pagar alguém de confiança” é a resposta mais comum. Assim, a esposa vira administradora da oficina ou o marido vira caixa na lanchonete. O irmão vira gerente na banca de revistas. Alguns dirão que você está errado, mas fica a pergunta: onde encontrar alguém de confiança, disposto a correr riscos com você e que trabalhe de graça no inicio? É verdade, de graça, porque na maioria dos casos você não possui dinheiro para pagar a mão de obra disponível.
Por outro lado, não é porque a escolha do sócio tenha sido feita baseado em critérios como confiança, por exemplo, que com o passar do tempo esta pessoa não vá se tornando um profissional. São muitas as esposas que hoje em dia administram oficinas mecânicas ou maridos que administram as finanças da lanchonete. Enquanto isto, seu cônjuge cuida da parte técnica. Agora, para que isto ocorra, é fundamental que esta pessoa se prepare e se capacite para exercer a responsabilidade da forma adequada.
Pra finalizar, se você deseja começar seu pequeno negócio da forma correta, não chame um sócio pensando apenas se a pessoa tem dinheiro para investir. A própria Caixa Crescer pode lhe apoiar com financiamento. Se for para ter um sócio, que seja alguém que agregue algum conhecimento que você ainda não possua e que seja necessário ter ao seu lado.
Convide uma pessoa com quem o relacionamento seja positivo. Um pequeno negócio pode ser também uma grande fonte de aprendizado para toda pessoa que deseja trabalhar sério e esteja aberta a mudança. Sucesso!
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