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Agora é a Hora de Investir em Um Negócio?


Se olharmos pela perspectiva de que o Brasil passou por inúmeras crises nas últimas décadas, com alguns analistas contabilizando até mais de quarenta, numa linha de raciocínio bem simplista, podemos concluir que, se todos os empresários esperassem o fim das crises para fazer investimentos e abrir negócios, talvez o Brasil hoje tivesse uma economia do tamanho da Bolívia!

Mas o receio é geral e há motivos reais para tanto, já que investir em tempos de crise aumenta os riscos e demanda cuidados adicionais. Na realidade, mesmo nas crises mais agudas, muito dificilmente ela é generalizada e atinge igualmente todos os setores, com raras exceções. Na crise atual, temos o exemplo do agronegócio, de alguns serviços, do mercado online e muitos outros, sem contar os escritórios de advocacia na área criminal, em consequência da Lava Jato.

Antonio Carlos Perpétuo, especialista em empreendedorismo, e dono da rede de franquias SUPERA Ginástica para o Cérebro, faz algumas considerações.

Negócio já em operação

Se o negócio já está operando, a prudência recomenda que os investimentos planejados tenham os seus cronogramas revistos de forma a preservar o fluxo de caixa da empresa. Este é o ponto: rever as expectativas de receita de forma realista e buscar sempre preservar o caixa, pois é o oxigênio que garantirá a sobrevivência da empresa até que a crise passe.

Mas isso não significa paralisia, pois muitas oportunidades surgem durante uma crise e devem ser aproveitadas. Caso não seja para ganhar mercado, pode ser para se preparar para fazê-lo assim que o mercado retomar o ritmo. Sem contar que é durante os momentos de crise que a criatividade para a redução de custos, inovação e ganhos de produtividade surgem com toda a sua força.

Negócio novo

Numa outra situação, se você está pensando em abrir um novo negócio, também há muitas oportunidades, embora outros fatores devam ser considerados. Se o negócio que você pensa em iniciar faz parte de um mercado maduro, com muitos concorrentes já estabelecidos, e está sendo afetado pela crise, a prudência recomenda que o investimento seja adiado, a menos que o seu diferencial realmente lhe dê uma vantagem competitiva enorme e seja de fácil percepção pelos seus futuros clientes.

Se o setor é maduro e está sofrendo com a crise, significa que todos os concorrentes estão lutando pela sobrevivência, imprimindo agressividade comercial, redução de margens, inovações e ganhos de produtividade. Entrar nesse momento significa disputar arduamente cada cliente com concorrentes muito mais experientes do que você e, nesse caso, as suas chances serão pequenas. Adie o investimento e multiplique o seu capital enquanto aguarda dias melhores.

Se a sua ideia é inteiramente nova e ainda será testada no mercado, adie também o investimento, pois em tempos de crise as pessoas arriscam, experimentam e investem muito menos, e você corre o risco de enterrar uma ideia que poderia ser um sucesso, apenas porque começou no momento errado.

Mas, se o seu negócio está num setor relativamente novo, com poucos concorrentes, baixo índice de penetração - ou seja, com mercado potencial ainda pouco explorado -, e ainda apresenta bons índices de crescimento mesmo em meio à crise, você deve investir e aproveitar algumas oportunidades que só as crises proporcionam, como a drástica redução dos aluguéis e a disponibilidade de excelentes profissionais com salários reduzidos. Nestas situações, vale investir agora, mesmo que seja com um plano de negócios mais conservador.

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